Da mesma família do alperce, da nectarina e do pêssego ( não fosse também ele um fruto de caroço ), o damasco é igualmente oriundo da China ( apesar de inicialmente julgar-se nativo da Arménia, que deu origem ao seu nome científico ), o seu cultivo está atualmente alargado ao Brasil ( trazido pelos portugueses ), Arábia e Portugal na Região Autónoma da Madeira e no Algarve. Segundo consta, o nome abricó em francês ou apricot em inglês, deriva da palavra árabe al barquq, que significa precioso! Fruto pequeno, de forma redonda, com casca e polpa entre o amarelo pálido e o laranja forte, com um tom levemente dourado e uma leve aveludado na casca, muito semelhante ao pêssego, sendo mais doce, ácido e menos suculento que este último.

BENEFÍCIOS E RECOMENDAÇÕES:

O damasco é um fruto rico em vitamina A, B1, B2, B6, C e enriquecido principalmente por sais minerais como ferro, sódio, potássio, fósforo, cálcio, cobre, mas atenção, este fruto alaranjado ou amarelo escuro é conservado com dióxido de enxofre, que pode causar reacções adversas em pessoas asmáticas, pois o seu caroço é tóxico! Contudo é um grande auxiliar dos anémicos, é indicado para raquitismo, desnutrição, cirrose hepática. Fortalece ainda os dentes, unhas e cabelos, auxiliando ainda tosses, gripes e prisões de ventre e é um óptimo estimulante do apetite.

CONSERVAÇÃO: Aconselha-se a escolher um damasco firme mas ao mesmo tempo macio, isto é, a polpa deve ceder levemente à pressão dos dedos. Os exemplares não devem conter manchas, rachaduras ou defeitos na casca. Quando fresco, o damasco pode ser conservado no frigorífico por 2 ou 3 dias, colocando o fruto sem lavar, num recipiente fechado, para maior controlo da humidade.

CONSUMO: O damasco fresco, pode ser consumido ao natural ou usado na preparação de mousses, cremes, compotas e geleias. O damasco seco é usado como ingrediente de recheios e gelados. O damasco em calda tem uso semelhante ao do pêssego na preparação de tortas, pratos de saldas e carmes brancas.